sábado, 22 de janeiro de 2011

Exposição de brinquedos sucateados no Museu

O Museu Municipal Histórico e Pedagógico “Embaixador Hélio Antônio Scarabôtollo” permanece aberto durante o período de férias escolares e tem se tornado uma ótima opção de lazer para adultos e crianças.
“Nessa época o movimento diminui, devido a muitas pessoas estarem viajando e outras só se lembram do Museu durante as aulas”, conta o encarregado do Museu Ricardo Verceloni Martins.
Durante esse período o Museu está com uma exposição de curiosidades, com mostras de brinquedos produzidos com peças sucateadas, como peças de computadores e relógios e de Origami. A exposição segue até o dia 18 de fevereiro.
“É importante divulgar que estamos abertos e esta havendo essa exposição, para que as pessoas venham, visitem e conheçam o Museu”, destaca Ricardo.
O museu foi criado oficialmente no ano de 1959, com a finalidade de constituir o patrimônio histórico e cultural do município. Em 1972, houve alteração do nome e objetivos e passou a chamar-se Museu Histórico e Pedagógico Municipal e destinou-se também ao culto do episódio da Inconfidência Mineira, notadamente de Tomaz Antônio Gonzaga e o poema Marília de Dirceu, que inspirou o nome da cidade.
Em 1996, recebeu o nome do Embaixador Hélio Antônio Scarabôtollo e, no ano de 1976, foi celebrado convênio com a Unesp para abrigar o museu, o que ocorreu somente em 2000.

Essa linda moto em miniatura, feita com peças de relógio é uma das atrações do Museu Municipal

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Moça com botas de borracha

A jovem jornalista escolheu o rumo de sua carreira antes mesmo de se formar: queria trabalhar com moda. Gostava da vida de desfiles, badalação, coquetéis, gente famosa. Entendia tudo de roupas, tecidos, tendências. Era também elegante, bonita, magra. Decidiu que seria uma nova Erika Palomino.
Mas a vida é quase sempre ingrata com os focas, e seu primeiro emprego foi o de repórter de Geral de um jornal impresso. Fazia de tudo um pouco: ronda policial em delegacias, matérias sobre buracos nas ruas, a tubulação do gás natural que explodiu. Toda noite, antes de dormir, chorava de tanto desgosto. Pensou em desistir, mas logo lembrou que a coisa poderia ser pior, poderia nem ter emprego, como vários de seus colegas da faculdade.
Numa tarde em que estava de bobeira na redação, foi chamada à mesa do pauteiro. Recebeu a missão de visitar a região da cidade mais afetada pelas chuvas daqueles dias, entrar na favela, ver o que sobrou, conhecer as histórias de quem perdeu tudo.
- Bonitinha como você é, vai fazer o maior sucesso no pedaço, brincou o pauteiro.
- Mas eu não tenho nem sapato adequado para entrar numa favela submersa.
O pauteiro lhe indicou uma caixa no chão, com um par bem velho de botas de borracha, uns dois ou três números maiores do que o pé da moça. Não tinha opção. Deixou a redação já com as botas nos pés e ainda ouviu algum engraçadinho cantarolar: “É isso aí”.
A água já havia baixado quando ela chegou à favela. Caminhou pelas vielas, observou o lixo, a lama, o sofrimento no rosto de cada pessoa que tentava salvar os restos. Foi ganhando coragem. Visitou vários barracos, conversou com muita gente, conheceu dramas variados, do fogão novinho das Casas Bahia que virou sucata ao menino que desapareceu no córrego. Foi até convidada a tomar um café no barraco da dona Elza.
- A senhora acredita que nós, jornalistas, podemos fazer alguma coisa para mudar a situação de vocês aqui?
- Ninguém muda nada aqui, não, minha filha. Faz mais de 15 anos que a gente sofre com enchente. O bom é que, com os jornalistas aqui, a gente pode, pelo menos, falar mal das autoridades. Assim, a prefeitura vem mais rápido limpar a entulhada toda deste ano.
No barraco, saboreando o café feito de improviso, a jornalista conheceu o caçula de dona Elza que, quando crescesse, queria ser jornalista. Ou bombeiro. Achou graça. Tudo havia sido tão intenso na favela que ela até esqueceu que as botas grandes e velhas a incomodavam. Antes de partir, ainda teve tempo de brincar com um vira-lata sarnento, escorregar na lama e quase sujar a bunda.
Estava exausta e, à noite, antes de dormir, olhou para o teto e sorriu como havia muito tempo não sorria. Pensou até que a vida da Erika Palomino deveria ser, assim, meio sem graça, sabe?

Duda Rangel - Desilusões  Perdidas

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

"A felicidade está nos pequenos detalhes, nas curtas conversas, em conseguir manter o sorriso no trabalho diário."

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Ouça

♪ O passado não foi o bastante
Pra lhe convencer
Que o futuro seria bem grande
Só eu e você
Quando a lembrança
Com você for morar
E bem baixinho
De saudade você chorar
Vai lembrar que um dia existiu
Um alguém que só carinho pediu
E você fez questão de não dar
Fez questão de negar...♪

Maysa Monjardim

Mudanças

E os pequenos detalhes fazem toda a diferença.

"Com medo de me arriscar, com medo de tentar, com medo de viver"

domingo, 9 de janeiro de 2011

New Year

Mais um ano começa e com ele os anseios e planos para que seja melhor do que ficou para trás.
A vida nada mais é do que uma sucessão de dias, que passam sem que percebemos e de momentos que não nos damos conta. Proponho para você, então, que em 2011 passe a prestar mais atenção aos pequenos momentos especiais, às pessoas que estão ao seu lado no dia a dia, aos sonhos que insistem em sua mente enquanto dorme, e a tudo aquilo que ja virou rotina e comum. A mudança só depende de você! Em vez de ficar vivendo loucamente e fazendo planos para um futuro que talvez nunca chegará, viva intensamente cada minuto e assim seu novo ano poderá não ser perfeito, mas com certeza será VIVIDO!
La*
"Eu é que sou assim, constestadora, irreverente, transgressora principalmente, nasci com essa marca de não ser convencional, de quebrar regras, de não seguir leis"

                                                                            Maysa Monjardim